segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Oi Rio,

Aqui estou eu novamente... Morando sozinha não pela primeira, mas pela segunda vez... E retornar ao blog é inevitável, já que ( ou qualquer outra locução conjuntiva de causa ou motivo: visto que, por causa de, porque, pois, uma vez que) esse que é meu refúgio quando tudo parece novo e desconhecido. Esse é o local onde encontro espaço para contar o meu dia a dia ( agora sem hífen por conta na nova ortografia oficial, que tirou a obrigatoriedade do hífen das palavras que levam em seu meio preposições, artigos ou whatever) e economizar com visitas a psicologos (no caso o "a" é sem crase porque psicologos está no plural e o pior de tudo, é uma palavra masculina!!). Dessa vez, estou morando menos sozinha do que da última vez. Morar na Alemanha é bem diferente de morar no Rio de Janeiro, ainda mais quando se tem a sorte de ser recebida e hospedada por uma prima. Mas o fato de se afastar daquele local onde está sua família e seus amigos traz os mesmos problemas... e a saudade é o pior deles. Acredite, até a falta de dinheiro é mais facilmente contornável do que a falta de quem você gosta. Mas viajar, me mudar de vez em quando, experimentar cidades novas, tudo isso sempre foi uma escolha minha, e sempre tive uma motivação muito grande que me fizesse sair da zona de conforto e ir à caça de algo mais para a minha vida! Dessa vez o motivo foi passar no concurso do BNDES. Como só havia cursinho específico para arquitetos aqui no Rio, me mudei rapidamente, sem nem pensar muito... "Don't think, just do it"... foi uma das frases que o professor de Inglês disse na primeira aula e que explica muito bem o que tenho feito ultimamente. Na condição em que me encontro, pensar muito seria algo sem sentido, porque isso me obrigaria a justificar minha atitudes... e as vezes tudo o que a gente tem a fazer é levantar-se, posicionar-se de forma a aproveitar os bons ventos e segurar firme quando o vento começar a soprar forte no sentido dos seus sonhos. Eu nem gosto muito de dizer sonhos, porque, no fundo, o que mais me motiva mesmo é a necessidade de sobreviver. E nesse mundo capitalista, onde o homem explora o homem, trabalhar pouco e ganhar muito é uma opção. Não que trabalhar muito e ganhar muito não seja uma boa alternativa também. Mas trabalhar muito e ganhar pouco não foi a eleita... foi altamente descartada das minha opções. E como eu tive a sorte de escolher certo a minha profissão (escolher certo = gostar do que faz e ser bem reconhecida por isso, só isso), me dedicar ao aperfeiçoamento tem sido o melhor a fazer nesse momento, acredito. O foco em mim mesma é porque estou em um momento em que eu sou a prioridade da minha vida e não tive muita escolha a respeito disso. Não que eu esteja me tornando uma pessoa egoísta e solitária... Muito pelo contrário (ou alguma outra locução adverbial de oposição/contraste: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, por outro lado, não obstante), toda essa experiência me torna mais tolerante e compreensiva com os outros, visto que se eu me torno uma pessoa melhor, tenho mais qualidades a oferecer, certo? Por isso, termino meu post pedindo que bons ventos soprem a meu favor. Porque eu já estou posicionada e disposta a aguentar firme o que for preciso para chegar aonde mirei. Porque também sei que isso vai ser só o começo, e que depois dessa vou inventar outras e outras aventuras... E se Deus quiser dividindo cada vez mais sorrisos... Bom, vou indo estudar a matéria de português que ficou pendente! See you later! Tschüss

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